10 capítulos para entender Game of Thrones antes da estreia da 8ª temporada

A série mais famosa de sempre Game of Thrones chega ao fim na Primavera de 2019. A oitava e última temporada de Game of Thrones chega à HBO no próximo 14 de abril. Em Portugal a estreia acontece dia 15 de abril no Canal Syfy, um dia depois da estreia em solo americano. Depois de muitas mortes, Game of Thrones, baseada na série de livros “As Crónicas de Gelo e Fogo”, de George R.R. Martin, terminará em grande.

Mas antes da estreia da última temporada de Game of Thrones queremos presentear os fãs com os seus melhores capítulos. Desvenda connosco 10 capítulos cruciais para entender Game of Thrones antes da estreia da 8ª temporada!

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Melhores episódios Guerra dos Tronos

Desde já importa referir que esta é uma análise dos episódios Game of Thrones recheada de spoilers. Por isso, e se queres conhecer os melhores episódios de Guerra dos Tronos deverás saber muito bem tudo aquilo que ocorreu ao longo de sete temporadas.

Obviamente, a série de HBO criada por David Benioff e D. B. Weiss deu-nos os melhores momentos em televisão, com batalhas épicas, cenas sexuais ousadas e mortes das personagens mais amadas pelos fãs da série. Pronto para conhecer os melhores episódios de Game of Thrones de sempre?

1. “Winter is Coming” (Temporada 1. Episódio 1)

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Foi o episódio inicial de Game of Thrones que não só nos apresentou as personagens que nos fariam companhia por todas as temporadas, como também a expressão que se tornou o slogan da série Game of Thrones: “Winter is Coming“. Neste primeiro episódio somos apresentados aos elementos sobrenaturais que aterrorizaram aqueles além da Muralha, onde mortos vivos atacam cavaleiros da Patrulha da Noite. Os mesmos mortos vivos que são agora um exército que promete dar luta nos Sete Reinos na 8ª temporada.

Mas aquilo que mais nos conquista no primeiro episódio de Game of Thrones são os seus créditos iniciais. Aí os principais reinos e as suas cidades ganham vida no mapa de Westeros acompanhados pela música de Ramin Djawadi. Vemos a insígnia da coroa com um leão, um dragão, um lobo e um veado, os símbolos das quatro famílias mais poderosas de Westeros: os Lannisters, os Targaryens, os Starks e os Baratheons.

2. “Baelor” (Temporada 1. Episódio 9)

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Neste episódio a vida de Eddard Stark (Sean Bean) está em perigo e a sua filha Sansa (Sophie Turner) pede-lhe para se assuma traidor e reconheça Joffrey como legítimo rei. Isto depois de Eddard Stark descobrir que Joffrey é fruto de uma relação incestuosa entre Cersei Lannister, a rainha dos Sete Reinos, e o seu irmão gémeo Jaime Lannister e não de Robert Baratheon, entretanto envenenado. Apesar da tentativa de Sansa, Eddard Stark é decapitado no meio de uma multidão e da sua filha mais velha, que grita desesperada. E esta morte é o despoletar do que veremos a seguir no decurso da série.

Ademais, a escolha de Sean Bean como Eddard Stark foi certeira, por duas grandes razões. Primeiro falamos de um grande ator de Hollywood que é convidado como protagonista da série para que a mesma ganhe uma legião de fãs, não só os fãs dos livros, como também fãs de Bean e do seu trabalho em “O Senhor dos Anéis”, uma vez que as suas personagens se assemelham. Segundo, a morte da sua personagem prepara os espetadores para as mortes de outras personagens queridas pela audiência que aconteceriam no decurso da série.

3. “Blackwater (Temporada 2. Episódio 9)

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O episódio 9 da segunda temporada de “Game of Thrones” foi importante para estabelecer a série como uma das mais surpreendentes de sempre. Isto porque os seus criadores, David Benioff e D. B. Weiss, pediram um aumento de orçamento ao canal televisivo HBO para que pudessem produzir “Blackwater”. “Blackwater” tornar-se-ia assim o primeiro episódio com uma batalha de grande escala em “Game of Thrones” e um dos mais caros episódios televisivos de sempre: o valor rondou os oito milhões de dólares.

Nele, o exército de Stannis Baratheon é derrotado pelos Lannisters, com o apoio de um guerreiro que usa a armadura de Renly Baratheon. Trata-se do seu amante Loras Tyrell da Casa Tyrell que junta forças a Tywin Lannister. A série arriscou em trazer um relacionamento homossexual para o centro da trama, mas com ele “Game of Thrones” trouxe ao de cima o debate sobre a representatividade de personagens LGBTQ em filmes e séries de Hollywood de grande audiência.

4. “The Rains of Castamere” (Temporada 3. Episódio 9)

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Em “The Rains of Castamere” muitas das personagens que até então foram cruciais para o desenvolvimento de Guerra dos Tronos morrem da forma mais sangrenta e trágica possível. O episódio marcou o desaparecimento de Robb Stark (Richard Madden), Talisa Stark (Oona Chaplin) e de Catelyn Stark (Michelle Fairley). Curiosamente, e apesar do que acontece nos livros de que a personagem de Catelyn Stark ressuscita como espécie de bruxa chamada Lady Coração de Pedra, na série os produtores preferiram matar a personagem de uma só vez.

Isto serve para entender que nem muitas vezes as adaptações de Hollywood são 100% fiéis à base literária, o que se traduziu numa discórdia entre o autor George R.R. Martin e os produtores da série, D. B. Weiss e David Benioff. Alguns fãs também ficaram descontentes com o final nesta terceira temporada de Game of Thrones.

5. “The Mountain and the Viper” (Temporada 4. Episódio 8)

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Numa série onde a palavra morte é religião, neste episódio de “Game of Thrones” intitulado “The Mountain and the Viper” assistimos ao confronto entre duas personagens que adoramos odiar: Gregor Clegane e Oberyn Martell. Aqui temos talvez o momento mais repugnante, enjoativo e gore de toda a série com a morte de Oberyn Martell. A própria quarta temporada de Game of Thrones é recheada de sangue e muitas mortes. Quem não se lembra de Joffrey Baratheon a morrer envenenado?

Vemos mesmo como Clegane coloca os seus polegares nos olhos de Martell e desfaz a sua cabeça em pedaços, tornando a sua morte talvez a mais violenta de toda a série. Uma vez mais os produtores mantiveram-se dignos à lei Game of Thrones para os telespectadores: de que não vale a pena apegar-se muito a nenhuma personagem.

6. “Hardhome” (Temporada 5. Episódio 8)

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Neste episódio da quinta temporada de Game of Thrones conhecemos o sentido bélico de GoT, ao oferecer aos espetadores a sequência de guerra mais impressionante alguma vez feita em televisão, com cerca de 20 minutos de duração. Em “Hardhome” conhecemos o verdadeiro poder dos White Walkers, sendo que Jon Snow lidera o combate contra estes mortos-vivos. Embora nenhuma personagem principal da série desapareça, o episódio é crucial para dar os primeiros passos para o final da série. É também a primeira vez que um episódio contém cenas e situações originais que não são baseadas na obra de George R.R. Martin.

7. “Mother’s Mercy” (Temporada 5. Episódio 10)

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Para além da morte de Stannis por parte de Brienne, este episódio foi chocante para os fãs da série porque coloca à prova duas figuras essenciais de toda a narrativa de Game of Thrones: Cersei Lannister e Jon Snow. Embora opostos, ambos passam por desafios uma vez que Cersei percorre nua e de cabelo rapado as ruas de Porto Real sendo humilhada por todos os que a rodeiam. Já Jon Snow é apunhalado por um conjunto de rebeldes da Patrulha da Noite. O episódio, e a temporada, terminam com a morte lenta de Jon Snow ensanguentado e com o corpo atirado na neve. O episódio serve como uma transformação daquilo que veríamos nas personagens no futuro, uma vez que precisavam destes desafios para enfrentar o seu verdadeiro destino.

8. “The Door” (Temporada 6. Episódio 5)

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Episódio mais intenso da sexta temporada de Game of Thrones e com o seu desenlace mais inesperado, “The Door” é uma peróla preciosa que nos faz descobrir mais sobre Hodor, um dos maiores segredos de Game of Thrones, ao mesmo tempo que nos deixa em lágrimas pela sua morte dolorosa.

A intensidade do episódio, aclamado universalmente como um dos melhores da série, acabou por resultar ironicamente na criação de um conjunto de memes Game of Thrones que se deflagraram pela internet. Além disso, o ator que interpreta Hodor, Kristian Nairn acabou por recriar a cena para uma campanha de publicidade da KFC. Temos assim um episódio determinante para compreender a influência de Game of Thrones sobre o mundo do marketing.

9. “Battle of the Bastards” (Temporada 6. Episódio 9)

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Outro episódio épico de guerra, em “Battle of the Bastards” somos apresentados finalmente ao confronto entre Jon Snow e Ramsay Bolton, e criadores da série buscaram inspiração na Guerra Civil Americana. O episódio é claustrofóbico do ponto de vista de Jon Snow, bem como doloroso com a morte de Rickon Stark, mas não deixa de ser vitorioso, uma vez que finalmente os Stark e Jon Snow vencem a guerra contra aquele que controlava o Winterfell e todo o Norte de Westeros. O episódio confirma que a família Stark continua viva e forte e que promete não ficar por aqui na série.

10. “The Dragon and the Wolf (Temporada 7. Episódio 7)

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No último episódio da sétima temporada de Game of Thrones temos o encaixar de quase todas as peças de xadrez da série, isto porque o gelo e o fogo finalmente coexistem, e de duas formas. Uma primeira porque Daenerys Targaryen e Jon Snow são agora aliados, além de que estão apaixonados (serão eles os futuros reis de Westeros?). Uma segunda forma porque Jon Snow é filho de dragão e filho de lobo.

Quase todo o episódio assenta na descoberta da identidade de Jon Snow que é um filho legítimo de Rhaegar Targaryen e de Lyanna Stark, irmã de Eddard Stark. A descoberta é feita por duas outras personagens cruciais de GOT: Bran Stark  e Sam Tarly em posições e sítios distintos. É a confirmação de uma das teorias de Game of Thrones e o disparo perfeito para o terminar da série na oitava temporada.

E para ti, qual é o melhor episódio de Game of Thrones? Revê todas as temporadas antes do inverno chegar finalmente na oitava e última temporada.

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